FIM DE NOITE
Ele jogou o robe sobre uma cadeira, deixou os chinelos em posição de recebê-lo pela manhã e enfiou-se sob as cobertas. Ela, recostada no travesseiro lia uma revista. A luz tímida do abajur focava caras de famosos e ilhas inatingíveis. Com um suspiro jogou as páginas abertas sobre o tapete ao lado, olhou para o marido que começava a ressonar e apagou a luz.
3 Comentários:
Às 6:54 PM ,
Anônimo disse...
Carlos,
Também vim passear um pouco por seu blog e gostei bastante.
Como ultimamente tenho me dedicado a escrever contos mínimos, gostei particularmente da concisão desse seu último texto. Está muito bom. Parabéns.
Beijos,
Izilda
Às 7:29 PM ,
Euzinha disse...
Engraçado, li este texto e fiquei pensando em 'apagou a luz'. Eu me lembrei de "Alegoria da Caverna". Sair ou entrar, só que na escuridão de nós mesmos... Viajei no seu texto...risos... Beijos,
Dani
Às 8:35 PM ,
Carlos Azevedo disse...
De alguma forma este post me lembrou de um conto de Raduan Nassar chamado "hoje de Madrugada" (pode ser encontrado no livro Menina a caminho).
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