CAMINHOS DE PAPEL

sexta-feira, maio 02, 2008

NIEMEYER

Na solidez dos memoriais,
na imponência das catedrais,
retas e curvas exalam
suspiros imortais.


Cidades surgem do nada,
edifícios transpiram vida.
Avenidas cruzam o vazio,
pontes vencem os rios,
o espaço é uma encruzilhada,
encontro de várias saídas.


O gênio que libera sonhos,
dá asas à liberdade.
Seu sonho incontido
não encontra o mural do proibido.
Sua luta transcende fronteiras,
quebra barreiras no tempo e espaço,
uma vida de desafios,
feita com alicerces de cimento e aço.


Tal um caminhante vagabundo,
faz da reta a sua estrada
e de uma curva desenha o mundo.